quinta-feira, setembro 04, 2008

pérolas...!

'blábláblábláblá %#@$&*@*#$%#$*&@$ você já leu elogio da loucura, meu filho?! ah! agora vem me falar de erasmo?! vá ler nietzsche!(calorosamente) ai, adoro essa sua reboladinha'. ele derreteu;0) 'nossa, que mão macia. usa davene?!' (affe!) 'vai participar do espetáculo?! não... você é um espetáculo, né?!';0) 'mas, você vem sempre aqui?! sim sim... blábláblábláblá ah, você está de férias?! então vem pra minha casa!!!' (antes de abrir a boca, até que ia bem)

ah...!

férias!

e agora?

então agora me diz que referencial eu tenho? como posso crer em algo que ficou preso ao tempo? então o tempo destrói tudo mesmo? grande amor da vida é coisa que não existe? e se tocar don´t stand so close to me? mesmo quando é especial não resiste? as vezes é impossível superar? já nem sei, meio que preferia por idealismo, preferia o sentimento a figura. mas hoje ando sem ideais mesmo.

segunda-feira, setembro 01, 2008

detalhes.

os olhos fugiam do livro, sob a proteção dos óculos, o sorriso misturando nervosismo e felicidade. o abraço. ah, o abraço. aquele espaço perfeito entre a saudade e a vontade. (um dia ainda eternizo esse abraço). a admiração nos olhos, as palavras embriagadas no turbilhão de sentimento, saem como que obrigação. na verdade são desnecessárias quando o sentir invade os poros. um prazeiroso desconforto, como se fosse possível redescobrir. o reflexo do vidro ajuda a não perder de vista. a imaginação do toque, vontade de pertecer, ir ao encontro desse cheiro de saudade que me inebria. as últimas palavras, o beijo estalado na bochecha, o abraço desconcertado, a felicidade no sorriso, a saudade rolando pelo rosto. o sorriso se vai com a felicidade, a saudade sempre fica.