quarta-feira, novembro 26, 2008

até onde vai a confiança? até a primeira desconfiança? inocente até que se prove o contrário? ou culpada a mercê de provas de inocência? o que incrimina realmente incrimina? e se os mesmos fatos contarem duas histórias? e o que dizer do amor pregado e não vivido? é do amor condenar sem dar chance de defesa? ou a desconfiança é sentença que nem mesmo o amor desfaz? e se o amor for de vidro e a desconfiança for de pedra? no lugar da interrogação, uma exclamação! seria amor verdadeiro e desconfiança fundamentada? ou seria amor de boca e desconfiança insitada? amor e desconfiança não cabem na mesma história. não porque amor não desconfia, mas porque amor não faz da desconfiança uma sentença. o amor redime, a desconfiança alerta, um julgamento injusto mata, nem que seja por dentro.